Antônio Cláudio de 35 anos foi preso e condenado em 2014, o motivo era um suposto estupro de 8 mulheres no Estado do Ceará. Uma câmera de segurança flagrou quando um homem rendia as mulheres com uma faca, e quando levava as vítimas para uma rua pouco movimentada abusava e ameaçava delas.
O homem foi condenado após ter sido reconhecido por uma das vítimas, uma criança de 11 anos de idade. Mas a Advogada Flávia Rahal afirmou que não houve nenhum exame de DNA para a confirmação do fato, além disso, outras evidências apontam que o autor do crime tem em média 1,80 metros com base nos vídeos mostrados para a defesa, nisso eles alegam que o réu tem apenas 1,59 metros de altura.
Outra afirmação da defesa é que Antônio Cláudio não possui uma motocicleta vermelha, assim como o verdadeiro maníaco mostrado nos vídeos no período em que cometia os crimes, e Antônio é dono de uma borracharia e não tinha nenhuma passagem pela polícia.
O maníaco da moto como era conhecido na região, abordava as vítimas sempre da mesma forma, segundo uma das vítimas que deu uma entrevista para o jornal local, o maníaco mandava as vítimas se virar e não reagir e nem gritar porque ele era capaz de matar se fosse preciso, depois disso as empurrava contra um muro e começava a beijá-la a força, e se elas não o beijassem também, eram ameaçadas com uma faca no pescoço.
Quatro das oito vítimas reconheceram Antônio Cláudio Barbosa de Castro como o agressor, e um dos casos o condenou por 9 anos de prisão que foi decretado em 2018, mas o borracheiro foi inocentado em um novo julgamento que ocorreu no TJC, onde os advogados apontaram evidencias de que o réu havia sido confundido com o verdadeiro maníaco da moto vermelha que ameaçava e abusava das mulheres que passassem nas ruas escuras de Fortaleza.
Caso similar
Em 2017 um caso similar em Juazeiro do norte, fez com que Júnior Gomes cumprisse uma pena de três anos de detenção, sendo que o verdadeiro culpado por um homicídio estava a solta tocando o terror em Caucaia, na Grande Fortaleza.
Condenado ou inocente?
Não estamos falando que as vítimas usaram de má fé para que um inocente fosse preso no lugar do verdadeiro criminoso, afinal de constas uma vítima de abuso sexual fica com marcas dolorosas em seu psicológico, que quando vê uma foto apresentada a elas se convence de que aquela pessoa que a atacou. De acordo com a Psicologia, a falta de memória, interioriza de que foi exatamente aquela pessoa da foto.
Caso de Detetive
Pode até parecer ficção científica, porém muitos casos já foram resolvidos e pessoas inocentadas por crimes que não cometeram, tudo devido ao trabalho árduo e profissional dos detetives.
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